quinta-feira, 23 de abril de 2009

Municípios param obras

Quatro meses depois da posse dos prefeitos, os eleitores não conseguem prever quando as obras prometidas durante a campanha serão realizadas. A falta de conclusão de projetos prejudica a vida acadêmica de crianças e adolescentes, o atendimento médico e o trânsito, exatamente o que os candidatos prometem melhorar. Em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, 755 estudantes entre 5 e 16 anos estão sofrendo com a superlotação da Escola Municipal Etelvina da Souza Lima, localizada num dos bairros mais pobres do município, o Córrego das Calçadas. Enquanto a escola é obrigada a manter três turnos de funcionamento, com capacidade esgotada, o novo prédio, que começou a ser construído no ano passado, transformou-se em um canteiro fantasma. A prefeitura não se pronunciou sobre a paralisação da obra. Em Inhapim, no Vale do Aço, as obras de dois postos do Programa Saúde da Família (PSF) na zona rural estão paralisadas. Os postos beneficiariam cerca de 4 mil pessoas, mas enquanto não ficam prontos, a população é atendida em uma casa com instalações inadequadas alugada pela prefeitura. (Fonte: Estado de Minas, 19/04/2009)

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