Gastos centralizados no último trimestre do ano, concentração de recursos na área da educação e baixos índices de execução em ações de proteção social. O ano de 2008 chegou ao fim e as tendências observadas ao longo dos anos na execução orçamentária das ações voltadas para crianças, adolescentes e jovens no orçamento público do estado de Minas Gerais se repetiram.
Os dados recentemente analisados abrangem o período de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2008, foram extraídos do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) e estão reunidos em uma nota técnica da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Assembléia Legislativa. Até o terceiro trimestre de 2008, o governo do Estado de Minas Gerais havia autorizado cerca de 6 bilhões e 140 milhões de reais para ações voltadas exclusivamente a crianças, adolescentes e jovens, o que representa 16,9% de todo o orçamento do Estado previsto em 30 de setembro. Destes, cerca de 4 bilhões e 350 milhões foram efetivamente gastos até 30 de setembro, representando quase 71% do total. Porém, entre as ações previstas, 13 estavam com índice de execução zero, ou seja, do valor destinado a elas nada havia sido gasto. (Fonte: Oficina de Imagens)
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